Falar sobre moda não é apenas falar do que vestir, é falar de life style, e nada melhor para falar sobre estilo de vida introduzindo arquitetura, urbanismo e decoração. Hoje abordamos "decoração masculina" trazendo ideias para espaços que precisam de mais vida, cor e personalidade. O colunista/ arquiteto de hoje é Anderson Kech.
Quando se pensa em
decoração masculina, instantaneamente vem à mente um ambiente com cores sóbrias
e que represente um espaço descontraído - na medida certa. O termo “decoração masculina” parte das
essências básicas e generalizadas que compõe o universo do homem, mas que
transcende gêneros.
As composições mais
tradicionais partem do uso da cor preta e suas variações em tons de cinza e, é
claro, a combinação perfeita com o uso da madeira ou tijolinho a vista.
Os projetos acabam
tendendo pela busca da rusticidade muitas vezes nos acabamentos, mas sempre em
contraponto, possibilitando abertura de espaço para elementos suaves e informais.
Usualmente, a decoração
tende a ser minimalista. É bastante comum que hajam elementos de alusão a
esportes, jogos e, principalmente, tecnologia.
Cor, claro, sempre é bem
vinda - ainda mais quando se mantém a tendência da cor principal na escala do
preto aos tons de cinza. Qualquer toque colorido certamente vai combinar. Preto
e cores vibrantes geralmente são combinações certeiras, uma vez que preto assim
como o branco, vai com tudo.
Outra dica bacana no
quesito cor são as texturas e pinturas com efeito concreto, o que dá um aspecto
bastante real do material polido e um ar de requinte e sofisticação ao ambiente.
Um ideia para usar na
decoração, especialmente para pessoas que tem pouco espaço em casa
(principalmente para quem mora em apartamento), é misturar itens esportivos
como pranchas de surf, skate, bike e afins na decoração. Além da combinação irreverente
com o ambiente, já se tem um lugar para guardar o equipamento quando não
estiver usando.
É claro que nem toda
ideia ou conceito que se passa para espaços masculinos é uma regra. Pessoas sempre
enfrentam mudanças em suas vidas - fases, diferentes gostos e peculiaridades, aspectos
normais que diferem todas as pessoas, o que sempre reflete no projeto final.
Cabe ao arquiteto
interpretar o perfil do cliente - seus gostos e estilo de vida - possibilitando
que se crie uma relação com o espaço idealizado na cabeça do arquiteto, com a
maneira que o cliente se relacionará emocionalmente com esse lugar tendo,
portanto, uma boa resposta funcional e emocional, não só agrado pela estética.